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Vulnerabilidades do Bitcoin e outras criptomoedas

O Bitcoin está no auge, e outras criptomoedas o seguem muito de perto quanto à popularidade como é o caso de Ethereum, a segunda criptodivisa que mais interesse desperta hoje em dia.

Contudo, o rápido crescimento destas criptomoedas nos faz considerar questões sobre suas possíveis vulnerabilidades quanto à cibersegurança e nos preocupa o que pode ocorrer se os usuários apostam pelas divisas e transformam seu dinheiro em digital.

Desde logo, sabemos que o dinheiro digital vai continuar ganhando interesse e relevância, pois trata-se de um futuro médio de intercâmbio que de fato já se está começando a usar para realizar transações em linha.

Bitcoin sem ir mais longe é a criptomoeda que tem mais presença nos mercados e atualmente podemos usá-la tanto para realizar pagamentos online quanto em alguns estabelecimentos físicos de cidades espanholas como Madrid e Barcelona.

Evidentemente, e embora sempre se tenham apresentado como transações mais seguras, existe o que se conhece como ciberdelinquência e o certo é que com o rápido que crescem estas divisas virtuais não podemos evitar nos preocupar por este tema, e as malas práticas.

Se você quer entender melhor quais são os riscos que implicam as criptomoedas vamos ver a seguir alguns elementos das divisas digitais e por que podem ser vulneráveis.

O que são os tokens?

Um token (ficha) é o termo que se utiliza para se referir a uma unidade de valor emitida por uma entidade de caráter privado. O Bitcoin e o token são similares porque se fundamentam no sistema Blockchain e tem um valor aceitado pela comunidade, embora este último é um conceito mais amplo. Token é mais que uma divisa, pois oferece mais usos.

A maioria dos Tokens estão assentados sobre o protocolo de cadeia de blocos de Ethereum, que é mais completo que o Blockchain de Bitcoin.

O Token é basicamente uma unidade de valor que se cria para um modelo de negócio para dar um maior poder aos usuários que interagem com os produtos e ao mesmo tempo para facilitar a distribuição e o repartimento dos benefícios entre os acionistas.

Este conceito é bastante revolucionário pois o Token além de moeda pode chegar a ter outras utilidades. Em uma rede privada por exemplo um Token pode servir para dar um direito, pagar um trabalho, como incentivo, para acessar serviços adicionais ou uma melhor experiência para o usuário…

Definitivamente um Token servirá para aquilo que foi criado, então o que o desenvolve pode decidir o que levará dentro um Token em particular.

Os Tokens são emitidos por autoridades locais ou nacionais, e permitem a livre troca de bens, ainda que de forma mais limitada. Além disso, os tokens não são de curso legal.

Os tokens, como a criptomoeda Bitcoin, ficam representados por uma cadeia de números e letras que pode ser tanto uma chave pública quanto privada.

Até agora, não se detectaram ameaças que tenham relação com os Tokens, e não temos relatórios que o demonstrem.

Contudo, uma das vulnerabilidades que temos aqui com os Tokens é que por exemplo neste momento um ciberdelinquente poderia modificá-los e usá-los para difundir malware, e o pior, instalar bots maliciosos nos computadores que trabalham as Blockchain para lançar ataques DDoS.

O sistema de Blockchain

Os sistemas de Blockchain armazenam os Tokens junto do registro das transações. Este sistema de cadeia de blocos funciona como um software distribuído pelo que há cópias de seu código e dados em muitos terminais que estão conectados entre si em uma rede P2P.

Neste sistema as equipes usam um protocolo consentido para confirmar os registros das transações verificadas e ao mesmo tempo também realizam as operações novas.

Neste caso, para que um ciberdelinquente pudesse fazer algo, como roubar Tokens ou inclusive alterar o sistema Blockchain, teria que comprometer muitos computadores ao mesmo tempo, e estamos falando de centos ou inclusive milhares de computadores.

A vantagem das criptomoedas é a descentralização, e o cifrado que têm. Por isso muitos as consideram muito seguras, porque são bastante resistentes a uma possível manipulação.

Evidentemente, com as criptomoedas tampouco podemos dar garantias pois ainda que neste momento sejam seguras têm as suas vulnerabilidades, e pode ser questão de tempo até que alguém possa aproveitar estes pontos fracos para quebrar o equilíbrio deste sistema.

Cuidado com o phishing!

Por outro lado, embora as criptomoedas sejam seguras é importante que nós como usuários tomemos as medidas de precaução necessárias. Ao menos o mais básico.

Os ciberdelinquentes frequentemente lançam ataques de phishing com a intenção de ficar com as chaves das suas vítimas. Se não estamos atentos estaremos colaborando para que nos roubem, então se não quiser que isso aconteça mantenha-se sempre alerta.

Há muitas empresas que já estão colocando em andamento programas de formação para seus empregados em questão de cibersegurança. Deste modo os usuários que recebem e-mails ou arquivos suspeitos poderão detectá-los a tempo, e também aprenderão a não dar suas chaves em páginas falsas e que possam ser roubadas.

O futuro das criptomoedas depende de um uso responsável

As criptomoedas são o futuro e já estão tempo suficiente entre nós para prevermos uma possível substituição das divisas atuais de curso legal.

De fato, o Bitcoin já está sendo usado para realizar pagamentos digitais, então é lógico que podem continuar sendo usados no futuro e também em maior medida.

Sabemos que cada vez mais estão demandadas estas criptomoedas e o certo é que o interesse não vem só dos usuários que querem fazer um bom uso destas divisas digitais, mas também devemos nos preocupar pelos ciberdelinquentes que poderiam atacar os Bitcoins, divisa mais usada, e outras criptomoedas consideradas altcoins.

A princípio as criptomoedas apresentam sistemas de proteção bastante eficientes, como o Blockchain. De fato, estes são inclusive mais seguros que nos bancos físicos. Embora não significa que seja impossível romper sua segurança, e enquanto isso acontece ou não, deve-se fazer um uso responsável tanto de Bitcoin quanto de outras criptomoedas.

Apesar que os sistemas Blockchain são muito seguros sempre podem-se encontrar vulnerabilidades, no caso de que ciberdelinquentes não as encontrem podem optar a ir pelas pessoas, que neste caso seriam o elo mais fraco nas cadeias de blocos.

Nos ciberataques das criptomoedas a maior parte da culpa é das pessoas, então como dizíamos, de nada serve a segurança dos Blockchain se não colocamos em prática as medidas de proteção mais básicas, e usamos as criptomoedas com responsabilidade.

 

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