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Quando investir dinheiro a curto, médio e longo prazo?

Se você não tem uma estratégia pré-determinada, investir o dinheiro pode ser um grande risco. A estratégia permite que você avalie o Quando investir dinheiro a curto, médio e longo prazo?caminho a seguir para tomar a melhor decisão.

É claro que predeterminar uma estratégia não é uma tarefa fácil, principalmente quando se trata de uma aplicação financeira, na qual devemos considerar o prazo a que nos submeteremos para obter a rentabilidade esperada.

No entanto, as diferentes opções são normalmente tratadas de acordo com as informações disponíveis, sem perder de vista o risco e a tributação. Caso o investimento seja feito a curto prazo, existem duas opções que se destacam, reconhecendo que o longo prazo garante maior solidez e rentabilidade.

Glossário do conteúdo do artigo:

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O tipo de investimento está intimamente relacionado ao prazo, pois, dependendo dele, o processo tende a ser mais fácil, rápido e seguro. Da mesma forma, o investidor tem a possibilidade de contar com os novos programas de computador chamados robo Advisors.

Esses programas são muito úteis para os gestores profissionais, que os utilizam sem preconceitos, pois os ajudam a selecionar a estratégia mais adequada.

No curto prazo, como investir o dinheiro?

Quando se trata de investir dinheiro no curto prazo, existem dois perfis de investidores, que são muito diferentes. Em primeiro lugar, há quem queira um refúgio temporário, perante a indecisão de onde colocar definitivamente o seu dinheiro.

Já os últimos são aqueles que pretendem apenas obter o retorno de uma parte de seus ativos em um curto espaço de tempo. Esses tipos de investimentos são mais agressivos, pois, se levarmos em consideração o risco, não é saudável mantê-los por muito tempo.

O refúgio do investimento

Se a figura representa aqueles investidores que vão requerer as suas poupanças no curto prazo e que, adicionalmente, decidiram investir no mercado, recomenda-se que o façam em ativos de rendimento fixo de curto prazo.

Por se tratarem de investimentos de baixo risco, seu capital não sofrerá nenhuma redução quando você sacar seu dinheiro, após o vencimento do investimento.

É claro que esse tipo de investidor não pode aspirar a um alto retorno, pois, no mundo financeiro, com vencer a inflação você deve se sentir satisfeito.

Este fundo de investimento garante apenas liquidez. É considerado um fator relevante pelo fato de se investir em ativos classificados como monetários, o que obriga a recorrer ao mercado monetário.

Este caso específico refere-se aos FIAMM (Fundos de Investimento em Ativos do Mercado Monetário).

Geralmente, esses tipos de fundos são aqueles que tendem a investir em ativos de renda fixa de curto prazo, entre os quais estão: Letras do Tesouro, Notas Promissórias Corporativas, Mercado Interbancário e Notas Promissórias Bancárias.

O relevante é que você pode investir em títulos de 30 anos, mas isso só pode ser feito quando faltam 18 meses ou menos para expirar.

Financeiramente, o que se busca através de um FIAMM é obter uma carteira de ativos que tenha renda fixa, diversificada no curto prazo e sem nenhum tipo de risco.

Trata-se de um instrumento muito interessante, pois permite estacionar o investimento, aguardando uma oportunidade mais adequada para o fazer surgir.

Investimentos agressivos

Normalmente, no chamado segundo grupo de investidores, tendem a aparecer especuladores, expressos de forma razoável. Em princípio, não há nada de negativo em ter um capital economizado e tomar a decisão de investi-lo atuando com habilidade e estratégia, buscando que no curto prazo gere uma rentabilidade eficiente.

No entanto, este processo requer algum conhecimento enquadrado em questões financeiras, onde surgem algumas questões, tais como: será prudente selecionar investimentos em mercados emergentes? Ou será preferível fazê-lo em ações? Ou, em qualquer caso, ousarei correr o risco em criptomoedas?

Independentemente da seleção feita, todos incorrem em riscos, pois é impossível esperar gerar um alto retorno em curto prazo sem correr nenhum risco. Mas sempre há uma forma de minimizá-lo, pois existem ações que o investidor médio pode colocar em prática.

Uma delas é fazer uma análise aprofundada do mercado em que pretende investir. Um exemplo seria, se for apresentado o caso de o Fundo Monetário Internacional anunciar que os países emergentes continuarão crescendo, o indicado é fazer uma análise da lucratividade potencial que esses mercados poderiam alcançar.

Analisada esta possibilidade, outra poderia ser a análise cuidadosa de todos os riscos para tentar reduzi-los através da gestão monetária, uma vez que a correta estrutura de uma carteira diversificada é ter uma correlação ajustada idealmente, que seria o seu principal suporte.

Atualmente, os vários tipos de fundos de investimentos oferecem a possibilidade ao investidor de gerar elevados retornos de curto prazo, especialmente para quem consegue ter um ativo como principal subjacente de sua carteira, contando com a evolução desse ativo, que no final será aquele que define lucratividade.

Você também tem o poder de reduzir o risco por meio da diversificação e de instrumentos derivativos. Nesse sentido, alguns exemplos podem ser delineados, entre eles:

Esses exemplos mostram que existem mercados e ativos que oferecem potencial considerável para lucros de curto prazo. Deve-se ter sempre em mente que qualquer aplicação realizada em um fundo de investimento minimiza os riscos, principalmente se se tratar de uma aplicação agressiva.

O dinheiro investido a médio prazo

É o fator mais vulnerável, pela simples razão de que rege a preferência do investidor, o que abre espaço para uma variedade de combinações possíveis que permitem configurar aquele investimento.

Quando falamos de médio prazo, é um período que geralmente fica entre 2 e 10 anos, que funciona gradativamente, tendo em vista que, nesse período, haverá muitos perfis de investidores. Devido a isso, iremos apontar algumas chaves.

Em primeiro lugar, os fundos garantidos estão sempre disponíveis para os investidores mais conservadores, que sempre oferecem uma direção de investimento de médio prazo.

A renda variável

Para quem prefere a renda variável, é importante informar que existe a possibilidade de ocorrer uma correção no mercado norte-americano que arraste para baixo o restante das bolsas mundiais. Nesse caso, pode-se investir em renda variável, selecionando positivamente os setores.

Por sua vez, a estratégia setorial tem uma função muito estável para as ações no médio prazo, com a ressalva de que em qualquer fase do ciclo econômico em que estamos inseridos, sempre haverá setores que terão uma situação mais louvável do que outros.

Pode-se dizer que o aumento sofrido pelos preços do petróleo nos últimos trimestres tende a beneficiar a área de energia, porém, é preciso lembrar que uma escolha correta de empresas resultará positivamente em investimentos, uma vez que passarão a fazer parte do nosso portfólio.

Na segunda posição você deve ter a melhor capacidade, ou seja, liquidez nos investimentos para poder rodar de um setor para outro.

Renda fixa

Ao longo de todo o processo, a diversificação com renda fixa deve ser levada em consideração, pois está sempre exposta a períodos inflacionários intensos, porém é sempre considerada um bom investimento de longo prazo.

Quando se trata de prazos de médio prazo, pode ser um instrumento valioso para incluir em nosso portfólio.

Para grandes investidores, a recomendação é ter entre 25% e 75% da renda fixa em carteira. Esse percentual irá variar de acordo com as condições de mercado e as preferências do investidor.

Isso permite que a melhor estratégia do setor de renda variável seja administrada de forma ideal, contando com o nível da posição de renda fixa, o que facilita a boa gestão dos investimentos no médio prazo.

Selecionar ativos que permitam investimento a médio prazo

Aqui recomendamos o apoio e o aconselhamento de uma equipe de gestores profissionais, os especialistas para efetuar a procura e seleção de bens. Dessa forma, os fundos de investimento tornam-se os melhores instrumentos para administrar os investimentos no médio prazo.

Como diversificar entre renda variável e renda fixa, selecionando o setor certo, incluindo dentro dele as empresas que oferecem o maior potencial? De que forma, conhecendo a variedade de oportunidades financeiras, poderíamos nos orientar para a escolha correta, se contássemos com a ajuda de um gestor profissional?

A seleção varia, quer se trate de um fundo misto de investimento, um fundo misto de renda fixa, um fundo de ações setoriais, um fundo de ações ou um fundo garantido. No mundo financeiro existem diversos fundos para investir, que estão à disposição do investidor, que deve procurar a intervenção de um “robo advisor”, para que a sua escolha seja bem sucedida.

Se você cumprir as indicações oferecidas por meio dos programas, terá a possibilidade de escolher o investimento mais adequado a médio prazo, sempre adequado ao seu perfil de risco.

Como na gestão profissional e na diversificação está a virtude de um investimento saudável, mesmo que tenhamos liquidez suficiente para poder girar nosso capital, tudo isso é viável por meio de fundos de investimento.

Como investir o dinheiro no longo prazo?

Nesse sentido, afirma-se que o ativo mais adequado para investir dinheiro no longo prazo é representado pela renda variável.

Alguns estudos de Jeremy J. Siegel, professor de finanças da Universidade da Pensilvânia, que teve a brilhante ideia de comparar os retornos de vários ativos, conseguiram demonstrar por meio deles que a renda variável superava significativamente os retornos de todos os outros ativos.

A estratégia de investimento defensiva

É relevante notar que, se se pretende usufruir dos benefícios que a renda variável oferece a longo prazo, é imprescindível desenvolver uma estratégia defensiva, o que significa que deve optar por empresas sólidas e dispostas a oferecer bons dividendos.

Além disso, deve ficar claro que essas estratégias de valor e dividendos são consideradas as mais resistentes ao tempo, especialmente se for tomada a decisão de investir dinheiro de longo prazo em renda variável.

Para cumprir este processo, é imprescindível a constituição de uma carteira com ações de empresas que tenham a possibilidade de resistir eficazmente aos ciclos de subida e descida do mercado, para que, caso o preço por ação venha a cair motivado pelas várias recessões do ciclo econômico, a organização é robusta o suficiente para manter os lucros constantes e, assim, preservar bons dividendos.

Isso garantiria que o retorno total, formado pela valorização dos preços e dividendos, não sofresse qualquer prejuízo.

Quando se deseja selecionar um bom portfólio capaz de atender a todas as expectativas, é fundamental atender aos fatores fundamentais das empresas, já que não basta uma análise técnica da situação do mercado, é importante determinar quais são as empresas aptas a fazerem parte do nosso portfólio no longo prazo. O ideal nesses casos é recorrer à gestão e diversificação profissional

Por esta razão, existem fundos de investimento de ações defensivos no mercado, um exemplo seria o BlackRock Global Funds European Equity Income Fund, que é um fundo que tem um retorno anualizado de aproximadamente 12,1% que existe nos últimos 5 anos.

Outro exemplo a destacar é o Fidlity Funds Global Dividend Fund, que tem mantido 12,3% nos últimos 5 anos. Esses fundos são baseados em uma estratégia de dividendos de ações.

A renda variável e seus benefícios

Está comprovado que a renda variável tem pouca sensibilidade à inflação, uma vez que as empresas são baseadas em ativos reais (máquinas ou imóveis).

Porém, de acordo com o setor e o modelo de negócio praticado, essas rendas estão menos expostas às variações inflacionárias, assim como a renda fixa.

A posição ocupada por Benjamin Graham nesse sentido se baseou na premissa de que pelo menos 25% da renda fixa deveria estar em nossa carteira.

Isso significa que um fundo de obrigações, combinado com um fundo de investimento ou fundo de ações defensivo que tem um índice de aproximadamente 30%, é uma estratégia formidável para investimentos de longo prazo, já que fundos de renda fixa diversificam seus ativos.

Diferenças ao investir no curto, médio e longo prazo

O principal aspecto que deve ser levado em consideração na hora de investir, seguindo as regras de prazo, é definir qual será a duração desse investimento.

É óbvio que não é aconselhável investir a economia da mesma forma, pois um dos aspectos mais marcantes é a liquidez e a rentabilidade que você pode acumular para o futuro.

Nos investimentos de curto prazo, o nível de risco é enorme, enquanto nos investimentos de médio prazo obtém-se rentabilidade moderada, mas os riscos são menores, portanto, a renda variável deve vir acompanhada de uma renda fixa, com alto percentual para atingir o desejado.

Um caso diferente é o de investimento de longo prazo, que sempre tem grandes expectativas de rentabilidade e risco moderado, embora seu horizonte de tempo estabeleça um mínimo de 10 anos, levando em consideração que a volatilidade da renda variável pode se tornar uma oportunidade.

O investimento de curto prazo tem poucas opções, a mais comum é a conta remunerada. Os investimentos de médio prazo têm um horizonte de tempo de cerca de 5 ou 6 anos.

Suas opções são muito moderadas e uma alternativa atraente poderia ser um fundo de investimento indexado muito conservador.

Em investimentos de longo prazo, os produtos considerados melhores para investir são fundos mútuos de índice e planos de pensão. Como pode ser visto, as distinções entre esses três tipos de investimentos têm características muito diferentes.

Em suma, na hora de aplicar dinheiro, no caso de investimentos de médio e longo prazo, é importante levar em consideração a rentabilidade fiscal e financeira, pois os fundos de investimento oferecem a melhor tributação em termos de todos os produtos financeiros em que haja dinheiro investido.

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