segunda-feira, dezembro 9, 2024
Investimento

O que são e para que servem os warrants

Há muitos instrumentos financeiros para investir, e uma opção bastante segura costumam ser os warrants. Trata-se de um produto derivado muito parecido às opções binárias. Destas últimas já falamos muito por seus altos rendimentos.

Então se estiver de acordo, hoje vamos falar sobre outro produto igualmente interessante, sobre os warrants.

Glossário do conteúdo do artigo:

O que são os warrants?

Quando falamos de warrants em finanças estamos nos referindo a uma opção mais segura de comprar ações de ativos subjacentes que nos oferece uma sociedade emissora a um preço de exercício e até uma data de vencimento determinada.

Os warrants nos permitem desfrutar de direitos especiais na compra sobre valores. São discricionários e apresentam data de validade. Na prática um warrant é um contrato pelo qual se oferece ao comprador o direito de compra e venda de um ativo subjacente, a um preço determinado e para uma data concreta no futuro.

Provavelmente tudo isto te pareça muito familiar e é que os warrants se incluem na categoria das opções binárias, por isso são similares quanto ao funcionamento.

Os warrants, da mesma forma que as opções binárias, se diferenciam em warrant de compra e warrent de venda. Se você vai investir com warrants é importante que você saiba diferenciar os termos Call Warrant para operações de compra e Put Warrant para operações de venda.

Do mesmo modo que no trading com opções binárias o possuidor do warrant, neste caso, tem a possibilidade de efetuar ou não a transação que está associada ao warrant, ou seja, que poderá comprar ou vender segundo corresponda em cada situação e a outra parte terá a obrigação de efetuá-la.

Para este procedimento usaremos o termo “exercer o warrant”.

Vale destacar que os warrants se associam com frequência às ações preferentes ou bonificações, o que permite ao emissor destes pagar taxas de juros mais baixas e dividendos.

Se costumam usar os warrants para melhorar o rendimento nas bonificações, e evidentemente para atrair mais o interesse dos possíveis compradores. Como é lógico, quanto melhores sejam as condições que nos ofereçam, mais interessados estaremos em investir.

Os warrants frequentemente incluem ordens desmontáveis o que nos permite vender de maneira independente a fiança. Por exemplo os compradores de ações podem desmontar e vender a ordem antes de receber o pagamento dos dividendos.

Isto em determinadas ocasiões pode ser benéfico para o investidor, pois com a possibilidade de separar e vender a ordem antes do tempo o operador poderá ganhar dividendos. Também poderemos ver como se utilizam os warrants nas ofertas do tipo private equity.

Vale destacar que os warrants se negociam de maneira ativa em muitos mercados.

Qual a estrutura dos warrants?

Os warrants são muito similares às opções binárias, pelo que têm características similares como outros produtos derivados de renda variável. Vamos ver sua estrutura e as característica dos warrants.

Entendendo os termos você se sairá bem com os warrants.

Nos warrants o exercício é a ordem que se exerce quando o titular indica ao emissor que tem a intenção de adquirir as ações subjacentes. Quanto aos parâmetros das ordens pois sabemos que o preço do exercício se fixa logo depois da emissão da bonificação.

Os dois componentes básicos do warrant são: o prazo do vencimento e a liquidez.

O prazo de vencimento pode ter um prazo maior de um ano, à diferença das opções binárias. Do mesmo modo em no que se refere à liquidez os warrants desfrutam de uma maior liquidez, já que as entidades emissoras se encarregam de que exista uma boa liquidez e que se possam negociar os warrants com mais fluidez.

Quanto aos elementos que devemos conhecer dos warrants temos que destacar:

  • O preço de exercício. Este será o preço pelo que será comprado o warrant.
  • Ativo subjacente. Será o ativo de referência sobre o que o titular terá direito. Igual que com opções binárias podem ser ações, índices, divisas…
  • A data de exercício. Será a data futura na que se produzirá a transação.
  • Prima. Trata-se do preço que se paga pelo warrant, o qual se compõe de: o valor intrínseco e o valor temporal. O valor intrínseco será a diferença entre o preços do ativo e o preço do exercício. Quanto ao valor temporal será a parte da prima que valora o direito da compra ou da venda do subjacente relacionado ao warrant.
  • Raio. Isto corresponde ao número de ativos que representa cada um dos warrants, e pode-se representar em fração ou em múltiplo de 1.

Para que servem os warrants?

Os warrants são emitidos por diversas emissões e oferecem uma variedade importante de ativos subjacentes. Trata-se de produtos derivados muito interessantes para os investidores particulares, pois a maneira de contratá-los é bastante simples.

Como já adiantamos, oferecem uma liquidez garantida e desfrutam de alavancagem.

Com os warrants você poderá se posicionar tanto para tendências de alta quanto de baixa e conseguir garantias ilimitadas, e também suas correspondentes perdas. E sua duração é de 1 a 2 anos.

Os warrants servem para melhorar o rendimento de nossa carteira de investimento, pois dado sua alavancagem poderemos conseguir resultados sem necessidade de investir muito capital. Ao estar alavancados os warrants nos permitirão investir de 1% a 10% como máximo do capital disponível.

O baixo custo dos warrants nos permite operar em ações sem necessidade de investir na Bolsa, onde as comissões são mais elevadas.

Por outro lado, nos servem para proteger o portfólio ou carteira de investimento, pois investir em warrants nos ajudam diante de quedas no mercado.

Conselhos para investir em warrants

Para terminar, gostaria de te dar alguns conselhos práticos para que você possa investir em warrants com melhores resultados. Para isso é importante que você entenda tudo isto.

  • Os warrants podem te ajudar a aumentar seus rendimentos se você define a tendência.
  • Convém que você realize uma seleção adequada dos warrants segundo a situação do mercado e seu perfil de investimento, onde você terá que ter em conta o risco.
  • Você deveria ter em conta o preço do warrant, e escolher com critério independente se o preço é alto ou baixo. Os preços baixos podem acabar sendo mais atrativos mas depois costumam ser os de maior risco e menos rentáveis.
  • Você também deveria ter em conta a situação esperada para o mercado. Tenha em conta a volatilidade para optar por tendências de alta ou baixa.
  • Invista em warrants no máximo 20% do seu portfólio.
  • Estabeleça um objetivo de ganhos e proteja suas operações com Stops.
  • Trate de minimizar o fator da volatilidade e do tempo. Há operações com vencimentos mais breves que te ajudarão neste último. Do mesmo modo controlar a volatilidade na hora de exercer os warrants pode te ajudar a marcar a diferença.

Bom, agora que você conhece mais sobre os warrants você poderia tê-los em conta para incluí-los em sua carteira de investimento, te ajudarão a protegê-la e a desfrutar de melhores rendimentos.

Alberto Carranza

Diretor e desenvolvedor de empreendimentos online. Especialista em aplicações financeiras como forex, ações, criptomoedas. Pesquisador de novos mercados disponíveis para pessoas com conhecimento financeiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *